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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

14 apresentações sobre Insights

Insight Presentations

http://www.chmkt.com.br/2010/08/14-apresentacoes-sobre-insights.html

Solução de problemas ou criação de artefatos? – Por um novo modelo mental


Qual a razão de ser do designer?
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, temos enfatizado. Mas onde está escrito que SOLUÇÃO DE PROBLEMAS pressupõe CRIAÇÃO DE ARTEFATOS? E, principalmente, artefatos materiais?
Tenho discutido isto em palestras e em sala de aula. No início, tínhamos os 3R´s -  RECICLAR, REUTILIZAR E REDUZIR. Até então, o foco estava no incentivo à reciclagem de produtos e embalagens, uma solução paliativa para o real problema:  o consumo exagerado e o design irresponsável. Depois foram acrescentados 2Rs: REPENSAR E RECUSAR. Estes 2 são interessantes porque atuam na raiz do problema. Vou falar sobre isso brevemente, mas,  quem quiser adiantar, veja o diagrama que proponho na palestra DESIGN DURABLE, no www.slideshare.net /deniseeler
Diante de um briefing, proponho que a primeira pergunta do designer, ao elaborar a proposta de solução do problema seja:  Isto demanda a criação de algo material? E a partir desta resposta, um check list de caminhos possíveis.
Se “projetar para durar” for nosso MINDSET, nunca vamos diminuir a quantidade de artefatos no mundo. Esta é uma mudança radical que merece muitos posts e muito diálogo. Afinal, designers resolvem problemas e a criação de artefatos materiais é MEIO, não É fim. Embora tenha sido assim, desde a Revolução Industrial.
Ok, se após uma análise criteriosa do problema e, ESGOTADAS as soluções possíveis, concluirmos que a solução passa por um artefato material,  vamos nos encarregar de projetar artefatos que sejam ambientalmente amigáveis, socialmente justos e economicamente viáveis. Tarefa difícil, mas é assim que deve ser. A boa notícia:

Cradle to Cradle: Remaking the Way We Make Things

William McDonoughMichael Braungart
atenção ao Cap.2:  PORQUE SER MENOS RUIM NÃO É O SUFICIENTE
Finalmente um livro inteiro examina a mudança de modelo mental exigida dos designers contemporâneos.
Veja +: Cradle to Cradle Case Studies // Gosto deste CASE em especial porque toca na questão emergente – como inserir design thinking na gestão de negócios, considerando que a responsabilidade ambiental FAZ PARTE do nosso modo de pensar. Em resumo: precisamos inserir o DT nas empresas e, ao mesmo tempo, inserir consciência ambiental no DT. Estou animada…
The Anatomy of a Transformation – Herman Miller
by William McDonough and Michael Braungart
“The story of Herman Miller’s ‘journey to sustainability’ is an especially good example of the step-by-step process of integrating ecologically intelligent design into business practice. From hiring dedicated staff to pursue a new design protocol to engaging its supply chain in materials assessment, the Michigan-based furniture company is modeling a comprehensive, long-term commitment to sustaining industry.:

Sua solução de design é sustentável? “THINK FIRST DIAGRAM”


A tool for making good design decisions
Como já havia prometido, aqui está o processo que elaborei para facilitar a tomada de decisão dos designers. A idéia é pensar nas consequencias da solução antes que ela se transforme em projeto. Ou seja, um diagrama de uso PREVENTIVO.
Apresentei-o em uma palestra ano passado para colegas franceses. Eles ficaram interessados nesta visão. Agora, fiz uns ajustes e o estou publicando para receber a colaboração de vocês. Estou preparando um artigo sobre o assunto que publicarei em breve aqui também. Que venham as críticas! Está claro? Didático? Facilita a tomada de decisão? Pode ser melhorado?
O design gráfico é de Gaby Yu, colaboradora voluntária deste site e defensora de tamanduás!

Antes de projetar, faça estas perguntas ;)

4 Aplicações de Design Thinking


De que Design Thinking estamos falando, afinal?


DBA 98 Biodegradable Pen from DBA on Vimeo.



Sempre que leio sobre DT tenho vontade de perguntar: De que tipo de Design Thinking estamos falando? As formas de pensar design tem mudado desde a Revolução Industrial. Primeiro, o design serviu à indústria, criando artefatos adequados à produção em escala - o DCT (design centrado na tecnologia).  Isto não significa que o ser humano era desconsiderado na prática projetual. Design é por definição uma prática humanista. Porém, neste mindset, o principal aspecto considerado na concepção de produtos eram (são) as tecnologias existentes. O ser humano (e o projeto) deve então adaptar-se ao que é possível ser feito por determinado maquinário.  
Com o tempo, o próprio desenvolvimento tecnológico ampliou as possibilidades de produção de bens, permitindo enorme variedade de designs. Então, veio o DCU (design centrado no usuário) defendendo que as decisões projetuais devem ser guiadas pelos fatores humanos. Neste caso, não se deve projetar com base em suposições de comportamentos, mas observando as pessoas em seu real contexto de uso dos produtos de design.  Isto implica em um processo iterativo de projetação, onde os dados colhidos em cada etapa validam ou não as suposições. Quando se fala em Design Thinking hoje, na maioria das vezes,  estão falando deste o modelo de solução de problemas, aplicado na solução de problemas sociais e de negócios. 
No entanto, se queremos fazer alguma diferença no mundo, agora que os refletores estão sobre nossa profissão, devemos problematizar este mindset. Não podemos ignorar que somos responsáveis pela crise ambiental. Que nossas decisões irresponsáveis e levianas tiveram e continuam tendo grande peso sobre o uso indevido dos recursos. Que a aliança design-mkt-capitalismo-engenharia precisa ser revista. Enfim, que o design precisa recuperar seu ethos inicial. Quantos cursos de design discutem o papel político do design? Quantos alunos e profissionais entendem (ou conhecem) a colocação de Stephano Marzano? 
 “O design é um ato político. Toda vez que desenhamos um produto estamos fazendo uma declaração sobre a direção em que o mundo irá se mover.” (S. MARZANO
Dos que entendem, quantos se importam? E, dos que se importam, quantos fazem a diferença? 
Pergunte a um designer o que ele faz em sua profissão. 
_ Eu crio produtos – Ele dirá. 
E por produtos, quase sempre, entenda produtos materiais. 
Precisamos resgatar nosso ethos.  Designers solucionam problemas
 Somos especialistas em Problem-Solving. Somos Problem-Solving People. Embora nos últimos séculos tenhamos sido mais Problem-Creating People. 
É por isso que gosto muito do termo Design Centrado na Humanidade, proposto por Charles Bezerra, em O Designer Humilde.Este termo, significa que o designer considera o ser humano como parte de um ecossistema e não como um usuário de uma tecnologia.  Um bom livro sobre os fatores humanos estudados com esta visão sistêmica é THE HUMAN FACTOR. O autor, Kim Vicente, problematiza o que influencia o comportamento humano em cinco níveis de complexidade: físico, psicológico, coletivo, organizacional e político. 
Qual a relação dos dois livros? Os produtos de design  moldam o comportamento das pessoas em diferentes níveis, alguns intencionais e outros não. Como disse Flusser , design é INTENÇÃO. Se ajudamos a criar o maior e mais complexo problema de nossa era, como poderemos ajudar o ser humano a assumir comportamentos favoráveis à sustentabilidade ambiental (e também sócio-econômica)? 
O Design Thinking tem sido aclamado como um mindset capaz de transformar a realidade atual em uma realidade desejada. OK! Esta é a definição de design, segundo Herbert Simon “changing existing situations into preferred ones.” Mas, não é o Design Centrado no Usuário que fará isso. Onde encontraremos “sustainable behaviors” observando usuários comuns? Roberto Verganti foi muito assertivo em sua colocação – “User-Centered Innovation is NotSustainable,” (47 comentários até agora). 
Aqui chegamos ao ponto crucial. Parâmetros projetuais são insumos para a criatividade e para a inovação (tema de outro post sobre restrições e criatividade) Nós, seres humanos, não temos necessidade de rever nossas práticas de consumo. Este é um imperativo top-down (da natureza esgotada para nossa existência comprometida). As mudanças de comportamento tem de ser, então, provocadas também em uma atitude top-down. Trata-se portanto, de abordar o problema com um mindset de inovação, onde, não adianta esperar que as pessoas digam ao designer o que elas querem (ou lhe dê pistas neste sentido).  Este futuro tem de ser criado. Tem de ser projetado. Pois bem! Temos um futuro para projetar, um futuro de práticas sustentáveis.  
Ford, Jobs e outros visionários, como Manzini crêem que este tipo de problema tem de ser abordado de modo diferente do usado no DCU, como o conhecemos. Para estes casos, Tim Brown, em Change by Design propõe a observação sim, mas de usuários extremos (radicais). Vejam este comentário dele: 
Tim Brown – May 3, 2010 I would make one point about what users to focus on. It is not so much average users that are valuable in the creative process as extreme users. Indeed I talk in the chapter on social innovation about users in the bottom of the pyramid being the most extreme, and therefore the most valuable, users of them all. It is by looking at the extremely young, the extremely sick, the extremely competent, the extremely incompetent, the extremely old or the extremely enthusiastic that we get to the truly valuable insights and ideas. 
O mindset que precisamos, o Design Thinking para nossa era, é o Design Centrado na Humanidade. 
  
“A realidade vai melhorar quando designers humildes assumirem o papel de liderança, e com uma visão mais humana possam dirigir a tecnologia eo mundo dos negócios”. Charles Bezerra, 2008   
Só estaremos no caminho quando as escolas de design acordarem para o século XXI. Quanto mais leciono, menos creio na Educação como é praticada hoje. Infelizmente.

A Era do Administrador

Por que os Estados Unidos são o país mais bem-sucedido do mundo? Porque são um país que resolveu
o problema da miséria e da estagnação econômica, ao contrário do Brasil?

O segredo americano, e que você jamais encontrará
em nenhum livro de economia, é que os Estados Unidos
são um país bem administrado, um país administrado por profissionais.

Dezenove por cento dos graduados de universidades americanas são formados em administração. Administração é a profissão mais freqüente, e portanto a que dá o tom ao resto da nação.

Infelizmente, o Brasil nunca foi bem administrado. Sempre fomos administrados por profissionais de outras áreas, desde nossas empresas até o governo. Até recentemente, tínhamos somente quatro cursos de pós-graduação em administração, um absurdo!

De 1832 a 1964 a profissão mais freqüente no Brasil era a de advogado, e foi essa a profissão que exerceu a maior influência no país, tanto que nos deu a maioria de nossos presidentes até 1964. A revolução de 1964 acabou com a era do advogado e a legalidade, e tivemos a era do economista, que perdura até hoje.

Nos próximos dez anos isso lentamente mudará. O Brasil já tem 2.300 cursos de administração, contra 350 em 1994. Estamos logo depois dos Estados Unidos e da Índia.
Administração já é hoje a profissão mais freqüente deste país, com 18% dos formandos. Antes, nossos gênios escolhiam medicina, direito e engenharia. Agora escolhem medicina, administração e direito, nessa ordem.

Há dez anos tínhamos apenas 200.000 administradores, e só 5% das empresas contavam com um profissional para tocá-las. O resto era dirigido por "empresários" que aprendiam administração no tapa. Por isso, até hoje 50% das empresas brasileiras quebram nos dois primeiros anos e metade de nosso capital inicial vira pó.

O que o aumento da participação dos administradores na gestão das empresas significará para o Brasil? Uma nova era muito promissora. Finalmente seremos administrados por profissionais, e não por amadores. Daqui para a frente, 75% das empresas não quebrarão nos primeiros quatro anos de vida, e nossos investimentos gerarão empregos, e não falências.

Em 2010, teremos 2 milhões de administradores formados, e se cada um empregar vinte pessoas haverá 40 milhões de empregos novos. Será o fim da exclusão social.

Administradores nunca foram ouvidos por políticos e deputados nem concorriam a cargos públicos. Em 2010, é muito provável que teremos nosso primeiro presidente da República formado em administração. Por incrível que pareça, nunca tivemos um executivo no Executivo.

Muitos de nossos ministros e governantes aprendiam administração no próprio cargo, errando a um custo social imenso para a nação. Foi-se o tempo em que o mundo era simples e não havia necessidade de ter um curso de administração para ser um bom administrador.

Em 2006, o candidato da oposição que demonstrar boa capacidade gerencial será um forte candidato à sucessão de Lula. João Paulo Cunha, do PT, já o alertou de que, "se houver um bom administrador, ele conquistará o eleitorado da periferia".

Não quero exagerar a importância dos administradores, mas somente lembrar que eles são o elo que faltava. Ordem não gera progresso, estabilidade econômica não gera crescimento de forma espontânea, sempre há a necessidade de um catalisador.

Não será uma transição fácil, pois as classes dominantes não aceitam dividir o poder que têm. Há muita gente interessada em manter essa bagunça e desorganização, como vivem denunciando Luiz Nassif, Arnaldo Jabor e José Simão. Gente que é contra supervisão, eficiência e organização.
Administradores têm pouco espaço na imprensa para defender suas idéias e soluções. Em pleno século XXI, sou um dos raros administradores com uma coluna na grande imprensa brasileira, e mesmo assim mensal. Peter Drucker há quarenta anos tem uma coluna semanal em dezenas de jornais americanos, ele e mais trinta gurus da administração.

Administradores têm outra forma de encarar o mundo. Eles lutam para criar a riqueza que ainda não temos. Economistas e intelectuais lutam para distribuir a pouca riqueza que conseguimos criar, o que só tem gerado mais impostos e mais pobreza.

Se esses 2 milhões de jovens administradores que vêm por aí ocuparem o espaço político que merecem, seremos finalmente um país bem administrado, com 500 anos de atraso. Desejo a todos coragem e boa sorte.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1886, ano 38, nº 1, 5 de janeiro de 2005, página 21

Aprenda a Vender

Uma das frases mais infelizes proferidas por Peter Drucker, o badalado guru internacional de administração, é: "Marketing é tudo aquilo que se faz numa empresa para tornar vendas desnecessárias". Provavelmente, Drucker se referia ao esforço de pré-venda, mas levaram sua idéia ao extremo.
Ninguém acha mais necessário vender à moda antiga, mostrando os detalhes do produto, suas funções e qualidades, ou respondendo às perguntas dos clientes. Para quê? Segundo a lógica vigente, com um bom diretor de marketing a empresa contratará uma brilhante agência de propaganda, que elaborará uma fantástica campanha de televisão, que por sua vez fará a cabeça dos consumidores, que arrombarão as portas dos supermercados, pegarão o produto direto da prateleira e o levarão sem questionamento ao caixa para o devido pagamento. Não há mais necessidade de vendedor. E a próxima etapa da estratégia já está em curso: eliminar até o supermercado ou o "ponto-de-venda" e passar a "vender" tudo pela internet. Nem o contato com o cliente será mais necessário.

Noventa e nove por cento dos sites de comércio eletrônico nem foto de seus produtos oferece - no máximo uma 3 por 4, feita de um lado só. Eles não têm telefone para tirar dúvidas antes da compra. É de propósito, pois não querem lhe vender nada, só querem que você compre tudo. Quando existe o telefone, não existe a telefonista. Em seu lugar, computadores, que mandam você apertar 1, 2, 3, 4 ou 5 para falar com ninguém. Mesmo as lojas especializadas, que vendem todos os produtos de um segmento específico, simplesmente disponibilizam uma enorme variedade de alternativas concorrentes, mas a maioria dos vendedores não tem a menor idéia das diferenças entre elas. Eles torcem para que "vendas sejam desnecessárias" e para que você não faça nenhuma pergunta complicada.

As empresas se esqueceram de como vender seus produtos e muitas delegaram essa função a uma empresa terceirizada de CRM (ou seja, de relacionamento com clientes). Rebaixaram o diretor de vendas ao nível de subgerente, confiaram nas promessas do marketing científico e da propaganda.
Estamos no caminho errado. Precisamos voltar a valorizar as equipes de vendas como se fazia no passado, voltar a contratar pessoas que saibam vender e não somente tirar pedidos.
Talvez essa seja a razão da queda da publicidade na maioria dos jornais e na televisão. Nem nossos comerciais sabem mais vender o produto, só sabem criar emoções, sensações positivas, marcas "amigas" ou "socialmente responsáveis". Vender o produto é hoje considerado démodé. A impressão que o consumidor tem é a de que todo produto é exatamente igual, o que muda são as "emoções" escondidas nos anúncios. Vende-se um estilo de viver, uma atitude perante a vida, mas o produto em si, nem pensar. Eu já ouvi, de um famoso publicitário, que empresas não deveriam mais vender o seu produto, mas sim a sua responsabilidade social. "Tem muito mais emoção", disse ele. A que ponto chegamos!

Por isso tem tanto consumidor confuso por aí, por isso há tanta gente postergando consumo, sem saber que produto comprar, como decidir entre as dezenas de alternativas, sem a informação necessária para avaliar.

Sempre recomendo aos filhos dos meus amigos que façam um curso de técnicas de vendas, qualquer que seja a profissão que pretendam seguir. Aqueles cursos bem pé-no-chão, dados antigamente a vendedores de enciclopédias. Recomendo também que façam um estágio numa loja de varejo para sentir o que é colocar a barriga num balcão. Saber vender e se vender é absolutamente essencial na vida. Costumo dizer que tímidos são aqueles que não aprenderam a se vender. Chatos são aqueles que se vendem demais. Se você é tímido, não se preocupe, um bom curso de técnicas de vendas resolverá o problema. Se você é um chato, não há solução.

Se a sua empresa não está crescendo, talvez o problema não seja a política econômica do ministro Palocci, a taxa de juros ou o câmbio. Provavelmente você é mais um daqueles que se esqueceram de que vendas é tudo aquilo que é preciso fazer para que uma venda seja concretizada.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1902, ano 38, nº 17, 27 de abril de 2005, página 18




Designer: Criador de obstáculos?


Como falar de Design Thinking sem pensar em Vilem Flusser?
Seu Ensaio “Design: obstáculo para remoção de obstáculos?” me lembrou esta frase do Tim Brown:
“Often, in our enthusiasm for solving the problem in front of us,
we fail to see the problems that we create.”
Tim Brown (p. 194)
A problemática do design contemporâneo, segundo Vilém Flusser:
Todo objeto criado pelo homem visa resolver um problema, e acaba criando novos problemas, novos obstáculos.
OBJETO: Ob-iectum, em latim; problema, em grego
DESIGNER: Todo aquele que produz o mundo artificial
Paradoxo do DESIGN: Produzimos obstáculos para a remoção de obstáculos
Questão colocada por Flusser aos designers:  “ Como devo configurar estes projetos para que ajudem os meus sucessores a prosseguir e, ao mesmo tempo, minimizem as obstruções em seu caminho?”
Questão política e estética do design contemporâneo, segundo Flusser (…) ela (a cultura) está caracterizada por objetos de usos cujos designs foram criados irresponsavelmente, com a atenção voltada apenas para o objeto.
Solução “ Os objetos de uso precisam significar cada vez menos obstáculo e cada vez mais veículo de comunicação entre os homens.”
Livro: Vilem Flusser – O mundo Codifiado , Organização de Rafael Cardoso e Blog