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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mercado das Agências Digitais - Brasil

Conheça o mercado das agências digitais aqui no Brasil

quarta-feira, 7 de outubro de 2009



Acabei de ler no Advertising Age sobre um estudo feito pela Associação Brasileira das Agências Digitais (ABRADI), recentemente, para mensurar o crescimento das agências digitais aqui no Brasil. Segundo o artigo, temos, de longe, o maior mercado digital da América Latina. São 2.275 agências digitais no país que, juntas, faturam cerca de R$ 755 milhões - sem contar investimentos em mídia - e empregaram 20.812 funcionários.

Um dado interessante é que, assim como nos EUA, há um “long tail” de pequenas agências. Do total de empresas pesquisadas, 64,4% faturam até R$ 1,2 milhão, 25,6% estão na faixa entre R$ 1,2 milhão e R$ 5 milhões e 10% fatura acima de R$ 5 milhões. Segundo o presidente da ABRADI, Cezar Paz, em 2010, o faturamento deve ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão.

Apesar de considerado um mercado emergente, o estudo mostra que a maioria das agências digitais está no mercado há mais de oito anos (43,3). Com menos de dois anos são 10%, de dois a quatro anos são 16,7%, de quatro a seis anos são 16,7%, e de seis a oito anos, 13,35%.

Quanto à localização, mais da metade das agências (1.321, ou 58%) ficam na região Sudeste. No Sul são 357, ou 15,7%, no Nordeste são 328, ou 14,4%, no Centro-Oeste são 175, ou 7,7%, e no Norte são 94, ou 4,1%.

O foco de atuação das agências está dividido em desenvolvimento de websites (11,3%), programação (10%), campanhas (9,3%), e-mail marketing (8,5%), consultoria (8,5%), SEO (8,1%), redes sociais (7,5%), e-commerce (7,5%), análise (7,5%), intranet (7,3%), mídia (6,6%), mobile marketing (4,6%) e games (3,4%).

Como destaque nesse mercado, o artigo aponta a AG2, a AgenciaClick, a TV1, a FBiz, aTribal, a iThink, a Wunderman e a Energy. O destaque principal foi para a LiveAd, responsável pela campanha Mil Casmurros, premiada no Cannes Lions 2009.

Confira a apresentação da pesquisa logo abaixo:


Conhecendo a Geração Y através das mídias sociais

Conhecendo a Geração Y através das mídias sociais

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Acabei de ler alguns pontos postados noOgilvy PR 360 Digital Influence Blog sobre a tão falada Geração Y – especificamente, pessoas com idade entre 22 e 29 anos.

A Christine Ngo, autora do post, contou que se trata de algumas colocações de um webinar do WOMMA e, como se identificou com o que viu, resolveu postar. Também achei muito interessante, principalmente pelo fato de denominarem esse grupo de “Carreiristas Precoces” – ou seja, pessoas que buscam uma carreira de sucesso com rapidez. Portanto, resolvi fazer o mesmo. Vamos lá.

• A Geração Y passa mais de 3 horas por dia online.

• Os “Carreiristas Precoces” tem consciência em relação à saúde, já que viram gerações anteriores passar tempo excessivo no trabalho, Com isso, alguns dos temas mais populares nas conversas online desse pessoal tem a ver com estilo de vida, como comida e culinária, música, dinheiro, roupas, religião e escola.

• Esse grupo usa as mídias sociais como uma extensão autêntica das suas relações pessoais. Eles não costumam fazer amizades com estranhos na internet, ou com marcas das quais não são fãs.

• A “crise da meia idade” já atingiu essa geração de forma severa. Esse pessoal se cobra muito para exceder as expectativas, mas em função da economia em baixa, suas experiências profissionais tem sido marcadas por preocupação e pessimismo.

• Marcas como Ikea e Target estão entre as que estão mais presentes nas suas conversas na internet. Isso lá fora, mas é interessante saber que são marcas de varejo que, ao invés de se visarem sempre o menor preço, focam na experiência de compra. Segundo o post, esse grupo está especialmente preocupado em encontrar valor no quem podem pagar.

• As mulheres tendem a iniciar mais conversas nas mídias sociais, assim como buscam ofertas e boas oportunidades de compra na internet.

O incrível poder das mudanças lentas

O incrível poder das mudanças lentas

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Seth Godin postou um texto hoje pela manhã que me tem feito refletir bastante. Por isso mesmo, resolvi comentar aqui.

Ele começa dizendo que a maioria dos sistemas existentes (organizações, cidades, carreiras, governos) consegue se recuperar de choques externos. Aliás, se não fosse assim, não estariam aqui. Terremotos, decretos, e emergências vem e vão, mas o sistema permanece. O problema, segundo e, é que, ainda assim, é nas emergências que prestamos atenção.

Pra ilustrar o raciocínio, ele conta que:

• Nenhum evento específico derrubou a indústria da música. Foi uma série de pequenas mudanças ao longo de 2 décadas, antes mesmo do CD.
• O cigarro matou muito mais gente ao longo dos anos do que todos os terroristas juntos. E não é um assunto tão dramático quanto o terror.
• Nenhuma única tecnologia destruiu o modelo de negócio dos jornais. A escrita está em perigo por mais de uma década.
• Sua carreira não vai ser construída ou detonada por uma simples entrevista, uma reunião ou uma ligação telefônica.

O que ele quer dizer é que o impacto repentino de um só evento não é suficiente pra mudar tudo para sempre.

As mudanças culturais, destaca, criam transformações evolucionárias de longo prazo. São as modificações graduais na cultura, hábitos, tecnologias, que lentamente tornam um produto ou sistema obsoleto são as que mudam nossas vidas.

A dica dele é a seguinte:

Preste atenção às mudanças nos sistemas, processos e expectativas. É isso que causa transformações. Não são os grandes eventos.

Ou seja, não se preocupe com o que aconteceu ontem – ou 5 minutos atrás. Segundo o Seth, vale a pena focar no que aconteceu há 10 anos e pensar no que você pode fazer para causar um grande impacto em 6 meses. O modelo mental das novidades pode estar distraindo você do que realmente importa, alerta.

E faz todo sentido...

Sua agência consegue transformar as ideias criativas em realidade?

Sua agência consegue transformar as ideias criativas em realidade?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010



Em um texto bem interessante no Harvard Business Review, o professor Vijay Govindarajan conta que pediu pra centenas de executivos de grandes empresas definirem o termo inovação. A constatação foi de que, geralmente, inovação é vista apenas como criatividade. E, pra ele, inovação tem mais a ver é com execução.

Criatividade, conta, é ter uma grande idéia. Já inovação tem mais a ver com a execução da idéia - ou seja, transformar a idéia em um negócio de sucesso. Pra ele, a equação da capacidade de inovação de uma organização é a criatividade multiplicada pela execução. A razão do ‘termo multiplicar’, ao invés de ‘somar’, é que se a criatividade ou a execução é igual a zero, a capacidade de inovar também é zero.


Mas de onde veio essa idéia de que inovação tem mais a ver com execução do que com criatividade?

Ele conta que em estudos para avaliar a capacidade de inovação de centenas de empresas, foi constatado que, em uma escala de 1 a 10, essas elas são muito melhores para gerar ideias (média de 6) do que para viabilizá-las comercialmente (média de 1 ponto). Diante disso, o que é mais eficaz: melhorar sua capacidade criativa (já boa) de 6 pra 8, por exemplo, ou a sua capacidade de execução (bem ruim) de 1 para 3? Ele usa até alguns cálculos simples pra exemplificar:

Capacidade de inovação = 6 x 1 = 6

Capacidade de inovação, aumentando a criatividade = 8 x 1 = 8

Capacidade de inovação, melhorando a execução = 6 x 3 = 18


E o que isso importa para as agências? 

É simples: boas ideias não faltam dentro delas. Se há algo que as agências tem de sobra - independente do tamanho ou do tipo de cliente - é gente pensando em soluções criativas. No entanto, são poucas as que conseguem tirar essas ideias do papel.

Arrisco a dizer que uma das principais diferenças entre as boas agências e as medianas está ligada a essa capacidade de execução. Aí, podemos incluir não só produção, mas também aspectos como a capacidade de vender ideias, habilidade de receber bem por elas, e tudo aquilo que é necessário pra ela ganhar vida.

Portanto, não basta ser uma agência criativa se você não consegue transformar toda essa criatividade em realidade. Talvez seja essa uma das peças que faltam pra você ganhar um leão em Cannes, conquistar novas contas ou desenvolver cases realmente eficazes...

Aliás, como anda sua capacidade de execução? Quais são os obstáculos para você executar mais e melhor? E o que tem feito para superá-los?

Como construir uma boa agência

Como construir uma boa agência

sexta-feira, 20 de agosto de 2010



Um dos blogs sobre planejamento que mais gosto é o Northern Planner, do Andrew Hovells, planejador da TBWA Manchester.

Recentemente, ele escreveu um post sobre as melhores práticas das agências em que já trabalhou, com base na sua experiência de 12 anos no Planejamento.

O resultado é bem interessante. Aqui vai...

1 – Não contrate publicitários
A publicidade, diz, compete com a cultura pela atenção das pessoas. Por isso mesmo, o trabalho de uma agência deve ser sempre tão ou mais interessante do que aquilo que acontece nessa cultura. Segundo o Andrew, isso significa que as agências precisam de pessoas que sejam interessadas na cultura, ao invés de apenas em anúncios.

Se você tentar fazer propaganda, destaca, é exatamente esse o seu produto final – coisas que se parecem com outros anúncios, que impressionam apenas publicitários. Portanto, não importa se seus profissionais tem formação na área ou se não entendem nada de propaganda (o que pode até ser melhor). Se você quer fazer trabalhos realmente interessantes, diz, vale a pena ter na sua equipe pessoas que sejam, acima de tudo, interessantes. Mas é essencial que sua agência incentive, treine e dê condições pra que isso aconteça.

2 – Não espere que as pessoas se encaixem no sistema
Várias agências tem uma ideia fixa do tipo de pessoa que querem contratar, destaca. Geralmente, devem ser pessoas que se encaixem na cultura da agência. Ele destaca que a cultura organizacional é essencial, mas se todo mundo pensa e age da mesma maneira, passa a ser prejudicial. Como exemplo, ele comenta que se você só anda com pessoas iguais a você, tudo que consegue é uma única opinião e uma única resposta. Em vez disso, aconselha, sua equipe deve ser desafiada e exposta a todo tipo de coisa.

3 – Mas tenha uma cultura
As pessoas querem se sentir como se estivessem trabalhando em prol de algum propósito coletivo. Não é o plano de negócio, não é lucro. Na opinião do Andrew, um senso forte de qual é a missão do seu negócio ajuda muito. A Mother por exemplo, quer criar trabalhos que sejam famosos na cultura, já a BBH prefere trabalhos inteligentes.

4 – Tenha um líder
Ele conta que já trabalhou em lugares com lideres inspiradores e fora de série. Em outros teve apenas gestores. Na opinião do Andrew, as agências com uma figura representativa tendem a conquistar muito mais. Ele não fala de um ditador, mas sim de uma pessoa para quem você queira trabalhar até meia noite sem problema algum, alguém que consegue te animar quando você está em um dia ruim.

5 – Não foque no dinheiro
Segundo ele, não há muita gente focada só no dinheiro trabalhando em propaganda. Geralmente, diz, são pessoas que querem viver bem, mas a grana não é razão delas aqui na Terra. São pessoas que amam o que fazem e gostam mais ainda de fazer bons trabalhos. A dica dele é que sua agência foque no trabalho, faça isso com brilhantismo, e o dinheiro vem como conseqüência. No entanto, vale a pena ter um departamento ou uma pessoa da área financeira para se preocupar com o dinheiro – senão, ele vira um grande problema.

6 – Não se preocupe com a idade das pessoas
É essencial, conta, que haja jovens pra ‘puxar’ os mais velhos. E crucial ter profissionais mais experientes para acalmar os mais novos. A tensão, segundo ele, funciona muito bem. O que não dá pra fazer é se importar com a idade quando o profissional está realmente interessado.

7 – Desafie a sua equipe
Ele deixa claro que não está falando em colocar pressão excessiva nas pessoas, mas sim de encorajá-las a continuar indo adiante. Segundo o Andrew, não há nada mais recompensador do que fazer um trabalho com primazia – só que também não há mais nada perigoso do que isso, afirma. A dica dele é ajudar as pessoas a sair da zona de conforto e fazê-las sentir que estão evoluindo. Essas pessoas vão permanecer por mais tempo na agência e o trabalho será cada vez melhor.

8 – Mas aprecie aqueles que dão suporte
Há sempre aqueles que são mais confiáveis do que sensacionais. Eles também são necessários, destaca.

9 – Não finja ser profissional
Ele conta que as agências desperdiçam tempo tentando convencer os clientes de que são exatamente como eles. Só que elas não são, diz. Quem trabalha em agência são pessoas criativas, e é por isso que são contratadas. Só que aí, não há um processo linear como nos clientes, afirma.

10 – Não tente ser algo que você não é
Algumas agências são realmente descoladas, conta. Outras são trabalhadoras, outras inteligentes. O problema, segundo ele, é que a maioria finge ser aquilo que gostaria de ser, e não aquilo que é. Nunca funciona. Estabeleça qual é a sua cultura e quais são as suas forças e foque nisso.

11 - Seja bom, e não diferente
A maioria das agências faz basicamente a mesma coisa, conta o Andrew. O que acontece, diz, é que algumas fazem isso melhor do que as outras. A recomendação dele é ser realmente bom, ao invés de totalmente diferente. Ninguém se importa com os seus processos, mas sim com trabalhos altamente criativos, conclui.

http://www.chmkt.com.br/2010/08/como-construir-uma-boa-agencia.html

Planejamento Estratégico

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