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sábado, 11 de dezembro de 2010

Planejamento Estratégico

Apresentação planejamento >>

http://www.chmkt.com.br/2010/12/excelente-apresentacao-sobre.html

Redes Sociais: Quais foram os cases mais inovadores em 2010?



Três elementos essenciais para inovar na gestão

Três elementos essenciais para inovar na gestão

Para Gary Hamel, a criação de novos modelos de gestão pode partir da descentralização, experimentação e fugir da lógica da hierarquia sem cair no caos. Pense nisso no próximo ano!
Em um cenário onde as mudanças aceleradas das empresas, da economia e da concorrência são cada vez mais latentes, a inovação passa a ser a palavra de ordem para manter a competitividade e o sucesso. 
Mas quando se coloca inovação, deve-se ler inovação em todos os âmbitos: tecnológica, social, institucional e até mesmo a de gestão. Esta última modalidade tem sido objeto de estudo do estrategista Gary Hamel, em seu laboratório de inovação em gestão na London Business School, em Londres.
Em entrevista a HSM Management, Hamel defende a reinvenção da gestão para que as organizações tenham vantagens construídas não somente em eficiência operacional. “Os dados que coletamos em pesquisas nos permitem deduzir que as inovações na gestão - os avanços fundamentais em nossa maneira de motivar, organizar, planejar, delegar e avaliar produzem vantagens mais duradouras”, conta.
Com elementos essenciais para construir novos modelos de gestão, o estudioso enumera:
1. Liberdade
De acordo com Hamel, os sistemas que têm demonstrado ser adaptáveis ao longo de décadas e séculos – os biológicos, as democracias, os mercados, as cidades –, são mais autônomos. A título de exemplo, o autor cita o Bank of  New Zealand. Trata-se de uma pequena entidade, com 189 sucursais, que permite aos gerentes de cada unidade fixar o próprio horário de abertura. “A questão reside em como oferecer às pessoas mais liberdade sem cair no caos”, sinaliza.
2. Variedade
O modelo de negócio baseado em estratégias traçadas para dez ou 20 anos não funciona. “Temos que experimentar constantemente coisas novas, de baixo custo, e ver o que funciona e o que não funciona. Em resumo, trata-se de criar mais opções e fazer mais experimentações, de um lado, e de ter menos grandes visões e menos estratégias, de outro”, pontua Hamel.
3. Lógica de mercado
Hamel defende a aplicação da lógica dos mercados às organizações. “Uma das coisas que sabemos, com base nos sistemas sociais, por exemplo, é que, quanto mais concentrado estiver o poder político, menos resiliente ele será. Nos mercados, o poder se espalha, e muitas pessoas tomam decisões todos os dias sobre o que comprar ou onde investir. Nas hierarquias, uma minoria tem o monopólio de fixar a estratégia e a direção, e isso pode ser fatal em um mundo de fortes descontinuidades”, conclui.

Portal HSM
01/12/2010
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Fiat inova o design em conceito de veículos

Fiat inova o design em conceito de veículos

Como será o carro do futuro? A pergunta foi o ponto de partida para que a Fiat iniciasse o maior diálogo já feito com o consumidor, por meio do site www.fiatmio.com.br. Ao todo, mais de dez mil internautas enviaram ideias para a criação do Fiat Mio. O mesmo questionamento sobre o futuro foi feito entre os designers responsáveis pela inovação dos produtos da Fiat. O gerente do Centro de Estilo da Fiat América Latina, Peter Fassbender, explica que o designer vê o mundo por diferentes ângulos e por isso pode mudar o destino de uma empresa, durante a palestra “O design no DNA da Fiat”, no terceiro dia da HSM ExpoManagement 2010.
O processo começou há oito anos na Fiat e hoje faz parte da estratégia da empresa. “O design não é só uma forma bonita. É um conceito de produto”, afirmou.
O gerente da Fiat citou como exemplo o Novo Uno, que passou por um processo de inovação que não descaracterizou o formato quadrado que o diferenciava no mercado. “Descobrimos que o formato não era percebido como antiquado. Foi uma oportunidade de diferenciação”, disse. Para inovar o design do Novo Uno foi escolhido o conceito Round Square, um quadrado com curvas, que permitia mais espaço interno. “O objetivo era ser único no mercado com um carro diferente, sincero, honesto e simpático”, disse Fassbender.
O projeto mais ousado e que representa não só o pensamento de design, como também a quebra de paradigmas, é o da criação colaborativa do Fiat Mio. A empresa recebeu as ideias dos participantes cadastrados pela Internet e trabalhou com o desenvolvimento de design transparente até o resultado final. “Usamos as redes sociais para criar um carro porque queríamos surpreender as pessoas ao convidá-las para uma experiência de integração”, explicou.
Segundo Fassbender, o Fiat Mio foi construído em uma plataforma aberta, nas quais os participantes fizeram o briefing a partir de exercícios sobre o futuro e responderam vinte perguntas técnicas. “As ideias nos surpreenderam pela criatividade e pelo detalhamento técnico”, afirmou.
Segundo ele, os participantes queriam um veículo urbano, compacto, com manobrabilidade, combustíveis limpos, materiais ecológicos e itens de tecnologia como MP3 e IPad. O projeto foi lançado no Salão do Automóvel e continua recebendo colaborações pela Internet. Segundo Fassbender, o Fiat Mio é um carro-conceito e não tem preço de mercado. “Perguntamos sobre o futuro, mas as respostas traziam alternativas possíveis no presente. O design transforma as histórias em algo vivo”, concluiu.

Não basta ser designer, é preciso ter pensamento e eficiência

Não basta ser designer, é preciso ter pensamento e eficiência

No futuro, a competição entre as empresas será definida pelo melhor design e, por isso, o profissional precisará ter Design Thinking e gerenciamento. A afirmação foi feita pelo presidente e membro da diretoria do DMI (Design Management Institute),Thomas Lockwood, durante a palestra "Design Thinking: integrating innovation, customer experience and brand value", no segundo dia da HSM ExpoManagement 2010.
Lockwood falou sobre a importância do pensamento de design, ou Design Thinking, em marcas e produtos comerciais. A essência deste modelo de gestão, segundo o especialista, está na descoberta dos reais problemas das pessoas. “É preciso descobrir o ponto do processo de inovação e as necessidades que não são percebidas”, disse. 
Ele citou como exemplo o desenvolvimento de um novo modelo de esfregão, pela Procter & Gamble. “Os designers e artistas gráficos foram perguntar quais eram as dificuldades. E descobriram que as consumidoras gastavam mais tempo limpando o esfregão do que o chão”, afirmou. 
Para o presidente do DMI, o designer deve ir a campo, falar com os usuários e descobrir o que eles sentem ao usar os produtos e quais são seus problemas. Com isso, criam mapas, protótipos e ideias que podem ser testadas pelos usuários ao longo do processo. Lockwood citou a Samsung, a Apple e a Audi como algumas das empresas que usam o design como diferenciador no mercado. “Os profissionais de negócios estão se perguntando: como fazer isso?”, disse. 
Para Lockwood, há cinco perfis de pensamento de design:
  • Empatia
  • Pensamento integrado
  • Otimismo
  • Experimentação 
  • Colaboração
O presidente do DMI afirmou que o designer precisa expandir sua capacidade de gerenciamento para se tornar um grande profissional. E o caminho inverso deve ser seguido por profissionais de negócios, que utilizam cada vez mais a intuição para fazer escolhas sérias. 
Para ele, depois do pensamento de design, que é voltado para a busca de problemas reais que levem à melhoria contínua e à criação de produtos, o próximo passo é o gerenciamento. “Ambos são complementares. Enquanto o pensamento de design é a fase de aventura, quando não se sabe o que vai descobrir, o gerenciamento busca a melhoria da eficiência e a efetividade. Temos que ter o gerenciamento de design mesmo que não sejamos gerentes”, ressaltou Lockwood. 
Para ele, o design será medido pelo pensamento e pela inovação no alcance de metas competitivas e que gerem resultados. “A Heineken criou uma garrafa de alumínio e aumentou as vendas na França. A BMW lançou o Mini, que tem os mesmos custos operacionais de um carro pequeno, mas é mais caro pelo valor emocional”, exemplificou.