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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Erros de marketing

ERROS DE MARKETING

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Erros de marketing

Erros de marketing

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É errando que se aprende. Ouvimos essa expressão desde criança, e constatamos que é a pura realidade também no mundo dos negócios.
Há quem prefira não arriscar pra não errar. E há os que aceitam errar, desde que o problema seja identificado e solucionado rapidamente.
Já que é tão difícil aprender, que tal tirar lições com os “delizes” dos outros?
Leia mais sobre alguns (possíveis) erros de marketing:
Veja mais erros e comentários sobre marketing seguindo o nosso twitter: @errosdemkt

Quem é o seu público?

Quem é o seu público?

Parece uma pergunta simples, sem pretensão alguma. Aliás, no dia-a-dia parece até uma questão banal.
Mas o objetivo é justamente não subjetivar a questão. Por isso, repito: quem é o seu o público?
Contraditoriamente, você já se deu conta de que várias vezes, em qualquer que seja o seu canal de comunicação, não se preocupou em respondê-la? Ou pior, não identificou quem eram os seus interlocutores e discursou de uma forma generalista.
E isso pode ocorrer em vários tipos de canais, desde uma publicação de artigo, edição de vídeos ou áudios, comunicação interna, divulgação publicitária, até uma conclusão de relatório ou apresentação em Power Point.
Caso sim, pronto. Chegamos ao “X” da questão. Caso não, leia atentamente a continuação do texto.
Não importa onde, o quê, quando, como, por que e qual informação esteja transmitindo. Sempre (repito: sempre), é necessário identificar o seu público-alvo.
A partir do momento que você faz esse exercício é possível editar a comunicação adequadamente. E existem três tipos básicos de abordagem: personalizada, segmentada e universal.
Para não ser generalista, explico resumidamente cada uma das abordagens:
  • Universal: é a abordagem que fala com todos, indistintamente. Uma prática muito comum do século passado para se comunicar com a massa.
  • Segmentada: é um primeiro passo para se aproximar do seu público-alvo, é uma das técnicas para falar em comunidades ou redes sociais. A comunicação com o seu interlocutor deve ser conforme os temas de interesse. Conhecer algumas de características de seu cluster, portanto, é fundamental. Isso aumenta (e muito) a possibilidade de você dizer o que ele quer ouvir. No caso de limitação de ferramentas, recursos ou equipe, a comunicação segmentada é um bom recurso a ser usado para gerar uma boa experiência com seu interlocutor.
  • Personalizada: é a comunicação ideal. Você trata o interlocutor como único e, na maioria das vezes, se obtém um bom de retorno de comunicação (qualitativo ou quantitativo). Atualmente, o grande desafio é a criação de ferramentas boas e baratas. Esse tipo de comunicação tende a aumentar. As empresas estão mudando as suas estratégias e colocando os seus clientes como foco. O investimento deve ser mais no planejamento da comunicação e não, somente, na edição do material. As redes sociais são grandes aliadas nesse processo.
É claro, muitas vezes não temas recursos financeiros para fazer uma análise de mercado adequada e traçar detalhadamente o perfil de nossos clientes. Mas reflita: temos muitas informações grátis distribuídas na web. Por que não utilizar?
Cito algumas fontes importantes:
Por experiência, toda vez que utilizamos as fontes de informações e analisamos qual o comportamento do público-alvo, a comunicação fica muito mais certeira.
Isso serve como insights para muitas formas de comunicação:
  • Web – website vertical, website horizontal, newsletters, e-mail marketing, comunicação em redes sociais, entre outras.
  • Comunicação integrada: publicidade, marketing direto, merchandising, Comunicação Interna, entre outras.
Lembre-se: antes de sair correndo para criar uma comunicação, gaste um bom tempo antes para planejar qual o conteúdo quer apresentar levando em contato o público-alvo.
E, além disso, defina a abordagem: universal, segmentada ou personalizada. Dica: prefira as últimas duas opções.

Inovação no Marketing

Inovação no Marketing

O Marketing, como o conhecemos, com suas idiossincrasias e desgovernanças irá acabar logo. Por quê? Porque é anti-econômico, porque não gosta de indicadores, porque tem alergia de controle, porque gasta demais, porque tem entregado de menos. Exceções à parte, o que era para ser o motor mercadológico e de inovação das empresas (o olhar de fora), acabou se especializando em engordar e se entender mais importante do que realmente é.
O mercado vem demandando mudanças drásticas. E estas, impondo a inovação como resposta para este “Novo Marketing”. Para o Marketing atual, essas mudanças serão conceituais, de expectativas, de estrutura e de orçamento. Será mais governança e menos festa! Mais raciocínio e menos energia.
As principais tendências que nortearão a inovação, para este Novo Marketing, compreendem diversos fatores ligados a questões econômicas, sociais, de consumo, de tecnologias, mídias, canais e de modelos de negócio, dentre outras. Vejamos algumas das principais:
  • Globalização -> Meta-Concorrência -> Agilidade -> Melhores Líderes -> Melhores Decisões
  • Revisão das Premissas e Modelos de Negócio e Competitivos
  • Capital Intelectual como Fonte de Valor Corporativo
  • Exigência por Transparência e Melhores Práticas de Governança Corporativa, Sustentabilidade e Construção de Reputação
  • Pressões por Resultados de Curto-Prazo x Perenidade do Negócio
  • Forte Gap entre Planejamento Estratégico e Execução (Insuficiência do BSC)
  • Obsessão por Eficiência Orçamentária
  • Necessidade de Gestão de Relacionamentos de Alto Valor com os Diversos Stakeholders
  • Obrigatoriedade na Mensuração de Intangíveis: Investimentos Racionais e Resultados Mensuráveis em Marketing, TI, Internet, RH e demais “Centros de Custos”
  • Demandas crescentes por Inteligência do Negócio e Conhecimento “Ready to Use”
  • Consumidor 2.0, Web 2.0, Colaboração, Redes Sociais, Comunidades e o Novo Varejo
  • Marketização das Classes C, D e até E, incentivando o consumerismo para alguns produtos e serviços
  • Visão de Clusterização de Clientes em Substituição à Segmentação
  • Adesão às Novas Tecnologias, Mobilidade, Convergência, etc.
Fonte: Estudo “O Novo MKT” – DOM Strategy Partners
E quais são os impactos destas tendências na atual estrutura do Marketing nas empresas? Que fardos se apresentam para serem carregados? Leia a análise aqui!

Ensinamentos de Tom Peters, Michael Porter e Fabio Barbosa

Ensinamentos de Tom Peters, Michael Porter e Fabio Barbosa

Tom Peters acertaria em cheio caso apostasse que poucos líderes de marketing perguntam a seus funcionários o que eles acham sobre determinado projeto e realmente os ouvem. No Fórum HSM de Estratégia, realizado em agosto passado, Peters ressaltou que agradecer pelo trabalho ou pedir desculpas também são atitudes raras no mundo corporativo, capazes de minar a competitividade das companhias. Até das maiores organizações.
“Como a Ambev, por exemplo, poderia aumentar a sua competitividade?”, pergunta Michael Porter (foto) no mesmo evento. “Ela precisa ter uma cultura de alta performance para ter sucesso com produtos realmente diferentes”, responde o professor da Harvard Business School. Desenvolver estratégia hoje não é como antigamente. Num mundo em constantes transformações, o modelo tem que ser desenvolvido dia após dia de acordo com o mercado.
Engenheiros e profissionais de marketing devem trabalhar juntos, ouvindo os consumidores. Enquanto as empresas buscam inovações, os consumidores são conservadores em geral. Por isso, o design ganha importância. O exemplo da Apple é o mais batido, porém, o mais emblemático. Outro atributo cada vez mais importante é a sustentabilidade.
Sustentabilidade em pauta
Mesmo conservadores, as necessidades, valores e desejos dos consumidores têm mudado frequentemente.  A consciência ambiental e sustentável mudará a forma de consumir. As empresas terão que repensar seus modelos de negócio. Porter acredita que esta será, ao contrário do que muitos imaginam, uma oportunidade para melhorar a eficiência das companhias. Isso, se feita pelo caminho certo.
“A sustentabilidade tem que estar no planejamento estratégico, não apenas na comunicação”, afirma. A frase soa como música aos ouvidos de Fabio Barbosa (foto). “Estamos num mundo cada vez mais interdependente, com uma sociedade conectada em rede e as empresas serão julgadas pelos seus atos”, aponta o Presidente do Santander no Fórum da HSM. O executivo combate o que chama de falso dilema que diz ser impossível ganhar dinheiro fazendo negócio do jeito certo.
Este cenário exige um novo modelo de gestão, envolvendo a economia, a sociedade e o meio ambiente. Os novos mercados exigem novas demandas, novas ofertas e novos modelos de negócios. O caminho, no entanto, não tem atalhos. “Essa filosofia tem que estar na cultura da empresa a partir do presidente que tem com missão engajar a todos”.

Por que você precisa repensar a gestão da marca?

Por que você precisa repensar a gestão da marca?

Uma das poucas tendências que todos sabem de cabeça é que o mercado será cada vez mais competitivo e comoditizado. Agora, segundo Martin Lindstrom, o campo de batalha das marcas está dentro da mente das pessoas, entre o racional e o irracional. Nada menos do que 85% das ações que os consumidores tomam estão do lado não consciente do cérebro, aponta a pesquisa que o especialista em Neuromarketing realizou com mais de duas mil pessoas em seis países diferentes.
Por que você precisa repensar a gestão da marcaNos Estados Unidos, o medo fez aumentar em 19% a compra de armas e em 22% a instalação de câmeras de segurança, logo após o atentados de 11 de setembro de 2001. As marcas precisam adicionar algo de irracional aos seus produtos, aponta Lindstrom. A culpa é outro elemento catalisador de compras. É a gratidão entrando no jogo de consumo. “As pessoas não compram Louis Vuitton só pela qualidade e pelo design diferenciado, mas sim porque elas se sentem superiores”, afirma o especialista em um fórum realizado pela HSM do Brasil.
A velocidade com que as coisas acontecem hoje em dia também vem mudando a forma de adquirir produtos e serviços, de se informar e de responder a estímulos de marketing. Enquanto um adulto não consegue capturar mais do que 1,4 de informações simultâneas, as novas gerações são capazes de fazer até 5,4 ações por minuto. As sensações também contribuem para chamar a atenção. Se três dos sentidos forem ativados, as chances de comprar duplicam.
Por que você precisa repensar a gestão da marca“Quanto mais sensorial e pontos de contatos tiver, mais vendas teremos”, afirma o autor de A Lógica do Consumo – Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos, o quarto livro de Marketing mais vendido em 2009. Além dos múltiplos contatos, é preciso que a marca tenha história. “Quanto vale um pedaço de pedra?”, pergunta Lindstrom. “Mas qual seria o valor do mesmo pedaço de pedra retirado do Muro de Berlim?”, emenda. “Uma história aumenta o valor de um produto”, diz.
Criar o que Martin Lindstrom chama de marcadores somáticos também é fundamental. É o M do Mcdonald’s, o monograma da Vuitton e a logomarca da Apple em formato de maçã. A pesquisa de Lindstrom indicou que há um aumento de 22% na frequência cardíaca das mulheres ao ver a cor da Tiffany. Esses elementos envolvem as pessoas. “Quanto mais você envolver o consumidor, mais ele promove a marca com o boca a boca”, aponta.