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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sua agência consegue transformar as ideias criativas em realidade?

Sua agência consegue transformar as ideias criativas em realidade?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010



Em um texto bem interessante no Harvard Business Review, o professor Vijay Govindarajan conta que pediu pra centenas de executivos de grandes empresas definirem o termo inovação. A constatação foi de que, geralmente, inovação é vista apenas como criatividade. E, pra ele, inovação tem mais a ver é com execução.

Criatividade, conta, é ter uma grande idéia. Já inovação tem mais a ver com a execução da idéia - ou seja, transformar a idéia em um negócio de sucesso. Pra ele, a equação da capacidade de inovação de uma organização é a criatividade multiplicada pela execução. A razão do ‘termo multiplicar’, ao invés de ‘somar’, é que se a criatividade ou a execução é igual a zero, a capacidade de inovar também é zero.


Mas de onde veio essa idéia de que inovação tem mais a ver com execução do que com criatividade?

Ele conta que em estudos para avaliar a capacidade de inovação de centenas de empresas, foi constatado que, em uma escala de 1 a 10, essas elas são muito melhores para gerar ideias (média de 6) do que para viabilizá-las comercialmente (média de 1 ponto). Diante disso, o que é mais eficaz: melhorar sua capacidade criativa (já boa) de 6 pra 8, por exemplo, ou a sua capacidade de execução (bem ruim) de 1 para 3? Ele usa até alguns cálculos simples pra exemplificar:

Capacidade de inovação = 6 x 1 = 6

Capacidade de inovação, aumentando a criatividade = 8 x 1 = 8

Capacidade de inovação, melhorando a execução = 6 x 3 = 18


E o que isso importa para as agências? 

É simples: boas ideias não faltam dentro delas. Se há algo que as agências tem de sobra - independente do tamanho ou do tipo de cliente - é gente pensando em soluções criativas. No entanto, são poucas as que conseguem tirar essas ideias do papel.

Arrisco a dizer que uma das principais diferenças entre as boas agências e as medianas está ligada a essa capacidade de execução. Aí, podemos incluir não só produção, mas também aspectos como a capacidade de vender ideias, habilidade de receber bem por elas, e tudo aquilo que é necessário pra ela ganhar vida.

Portanto, não basta ser uma agência criativa se você não consegue transformar toda essa criatividade em realidade. Talvez seja essa uma das peças que faltam pra você ganhar um leão em Cannes, conquistar novas contas ou desenvolver cases realmente eficazes...

Aliás, como anda sua capacidade de execução? Quais são os obstáculos para você executar mais e melhor? E o que tem feito para superá-los?

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