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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Web ²

Web 2.0 conheça a internet do futuro!

terça-feira, 26 de Janeiro de 2010 em 02:17 

Mais uma vez uma pequena explicação acerca da WEB 2.0. Após a leitura deste texto, só posso dizer que estou plenamente de acordo acerca do porquê se desenvolver este conceito que para muitos ainda será um mistério, mas para outro uma realidade descoberta e em constante evolução.

Fonte: http://www.baixaki.com.br/info/2681-web-conheca-a-internet-do-futuro-.htm

Por Luciano De Sampaio Soares
Cientistas e engenheiros começam a desenvolver o conceito da Web², mais ágil, econômica e capaz de lidar com as mais diversas plataformas – do seu desktop a roupas inteligentes.


Todo mundo já ouviu falar da Web 2.0 – a internet social. Sites mais fáceis de utilizar, redes sociais, plataformas de interação e o compartilhamento de informação e conteúdo são suas marcas mais conhecidas. Muitos também se lembram da WWW, com seus sites em tabelas de HTML preenchidos de GIFs animados. A transição destes dois momentos distintos da história da internet, entretanto, ocorreu de maneira relativamente tranquila para o usuário - que só precisou atualizar seu navegador e algumas tecnologias de plugins, como o Flash, e mais recentemente o Silverlight.
Agora, as principais diferenças entre a WWW original e a Web 2.0 – estrutura e conteúdo – serão novamente colocadas à margem de um novo passo na evolução da rede mundial de computadores. O que já se chama de Web
2 está em vias de nascer.
Web 2.0 + World = Web2
Essa é, aproximadamente, a equação que Tim O´Reilly – que cunhou o termo Web 2.0 para essa etapa de interação social da internet e defensor da Creative Commons e do Software Livre– usou para descrever o próximo passo da história da rede. Porém, o quê exatamente é a tal da web “ao quadrado”?
Tanto O´Reilly quanto o grupo europeu BIONETS (
BIOlogically inspired NETwork Services, ou serviços de rede biologicamente inspirados) defendem uma nova arquitetura do conteúdo disponível. Mais complexa, mais heterogênea e mais escalável, a Web2 deve ser uma rede que não apenas conecta computadores pessoais e dispositivos móveis como PDAs e celulares. A grande evolução é a conexão do forno de microondas, do computador de bordo do seu carro e até mesmo de peças de roupa inteligentes.
Pelo lado do conteúdo, a Web
2 não deve se afastar da característica de interação social trazida pela Web 2.0, porém com a convergência de diversos serviços para dispositivos portáteis, e principalmente o advento doCloud Computing, a maneira de se relacionar online mudará.
Pedras demais no caminho
O grande problema de uma rede tão abrangente é a dificuldade de encontrar um padrão básico que possa ser utilizado – e entendido - por todos os tipos de aparelhos que estejam conectados. O chip que analisa seus dados vitais e biométricos durante a prática de esportes não tem a mesma capacidade nem a mesma programação que o processador de um smartphone de última geração.
Na prática, isso significa que as aplicações desenvolvidas para a Web
2, além de funcionarem normalmente no seu navegador, deverão também ser entendidas e processadas por equipamentos muito mais simples do que um computador. Essa preocupação já existe há algum tempo, com a popularização das redes WAP, EDGE e 3G que permitiu o acesso remoto à internet através de telefones celulares.
O desafio é fazer com que dados enviados, por exemplo, de um celular sejam compreendidos, interpretados e executados por sistemas de segurança, carros, além de diversos equipamentos domésticos ou profissionais. Com a enorme diferença de tecnologias existente entre cada fabricante, e a ausência de um modelo único de formatação desses dados, pode-se esperar complicações nesse processo. Lidar com este grau de discrepância será uma das principais conquistas da Web
2.
Para todos, o tempo todo
Além das dificuldades tecnológicas e de processamento de dados, uma segunda barreira já foi reconhecida pelos pesquisadores da Web2. A quantidade de dispositivos que estarão conectados o tempo todo só tende a aumentar, o que exigirá da infraestrutura da rede desempenho e estabilidade muito maiores.
No mundo inteiro as redes de telefonia celular frequentemente apresentam problemas como quedas nas taxas de transferência e diminuição da qualidade do sinal.
Agora imagine que além dos telefones, utilidades domésticas, roupas inteligentes e uma série de outros equipamentos também estarão conectados o tempo inteiro à essa rede. Entretanto, sem investimentos significativos na ampliação e melhoria do sistema, a possibilidade de instalar a Web
2 e vê-la funcionar é mínima.
Somando problemas de tecnologia e de estrutura, pode-se perceber que ainda existe um longo caminho a ser trilhado até a chegada da nova era da comunicação online.
Soluções simples
Porém, a falta de condições atual é mais um incentivo ao desenvolvimento de alternativas viáveis do que um grande fosso onde qualquer esforço se afoga.
A computação na nuvem (
cloud computing) é uma das possibilidades mais promissoras em relação à Web2. Retirando as tarefas mais complexas de processamento de computadores individuais e mandando-as para grandes servidores, diminui-se o problema de “entendimento” entre as várias plataformas diferentes.
A natureza ajuda
Além de pensar no futuro do planeta e da humanidade, o conservacionismo ecológico também tem seu papel dentro da pesquisa de alta tecnologia. A BIONETS citada anteriormente, por exemplo, usa modelos baseados em dinâmica populacional, evolução e até mesmo processos químicos de macromoléculas para criar novas possibilidades de atuação computacional, como o computador de DNA ou mesmo as redes neurais, como as utilizadas em pesquisa de inteligência artificial.
Segundo a própria iniciativa BIONETS, eventos naturais podem servir não só de inspiração, mas principalmente de exemplo para a resolução de problemas que envolvem alto grau de complexidade. Isso é verdade, especialmente, em termos de relações ecológicas, em que um grande número de indivíduos diferentes entre si interagem com outras populações igualmente heterogêneas, em um cenário não muito diferente daquele imaginado para a Web
2.
Significados, ao invés de termos
Outra característica que pode ser determinante para o advento da Web2 é a Web Semântica, conceito sobre o qual você encontra mais detalhes neste artigo do Baixaki. Para o pesquisador Pierre Lévy, por exemplo, deve–se criar uma “linguagem universal” para disponibilizar todos os conceitos da cultura humana em meio digital, de maneira independente de idiomas. Ou seja, para que a internet se torne ponte de conexão entre ideias – e não apenas entre documentos como é hoje – seria necessário poder acessar um determinado artigo chinês – em seu idioma original – e mesmo sem conhecer esta língua entender o texto. Mesmo que isso seja feito de forma conceitual. Além de Lévy, também o “pai da internet”, Tim Berners-Lee, atua nessa direcção.
Quando chega o futuro?
Não se sabe, mas pode-se ter certeza que não deve demorar. Com os avanços científicos e tecnológicos acontecendo em intervalos cada vez menores, a qualquer momento a Web 2.0 pode ser elevada ao quadrado.


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