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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Clareza é mais importante que persuasão. E o conteúdo?

29
MAR
2010


Esta semana, o especialista em Arquitetura de Informação e Usabilidade Gerry McGovern escreveu em seu site a seguinte afirmação: em webdesign, a clareza é mais importante que a persuasão. Tal afirmação nasceu da leitura feita por McGovern de uma pesquisa realizada pela empresa MarketingExperiments. A pesquisa mostra, entre outros pontos, que os usuários de sites mundo afora estão desenvolvendo uma "cegueira" não apenas para banners, mas também para textos "marketeiros" e outros recursos de navegação mais persuasivos.
A MarketingExperiments diz que os primeiros sete segundos de uma pessoa ao entrar em um site são fundamentais para determinar o sucesso ou fracasso dele. De acordo com o instituto de pesquisa, existem três perguntas fundamentais que uma página deve responder logo de cara: onde estou? o que posso fazer aqui? e porque eu devo fazer? A conclusão é que "clareza" está no topo da lista dos princípios de design de uma página web. O princípio do "menos é mais".
De uma maneira geral, concordo totalmente com este abordagem para o desenho de sites, portais e intranets. Ser objetivo, ser claro, ser visualmente limpo tende a ajudar muito o "trabalho" dos usuários na hora de utilizar um site. Mas quero reforçar um ponto que geralmente passa despercebido nas discussões de usabilidade e interfaces de navegação web: a clareza do conteúdo e a forma como ele é escrito e apresentado.
Não adianta nada (ou adianta pouco) ter uma excelente interface, uma ótima arquitetura de informação e um layout muito bem pensando e elaborado se, ao chegar ao texto (ou conteúdo) que apresenta a informação desejada, o mesmo estiver mal escrito, inadequado para a mídia web. É importante pensar a clareza no desenho de sites web, sem dúvida. Mas é igualmente importante prestar muita atenção à clareza e adequação dos textos publicados.

Resolvendo problemas com iniciativas 2.0. Mas quais?

09
MAR
2010

Lendo, aprendendo e estudando sobre design thinking e suas aplicações, devo dizer que uma das partes mais interessantes desta nova disciplina é justamente abordar o papel do designer como um "resolvedor de problemas". Com uma visão estética, evidentemente, mas não apenas limitado ao design gráfico, digital ou de objetos. Mas sim a visão do designer como alguém que entrega uma solução para um problema.

Penso nisso agora em relação a uma discussão que volta e meia observo entre os profissionais que possuem o desafio de implementar iniciativas 2.0 em uma organização: abordar a implementação pelas ferramentas, pela revisão dos processos ou pelas pessoas? Ou pela combinação e ponderação destas três possibilidades?

É indiscutível que qualquer iniciativa 2.0 passa por esta tríade tecnologia/processos/pessoas. Mas o que eu entendo ser mais importante e efetivo é justamente uma abordagem baseada na resolução de problemas. Mas quais problemas? Esta é a resposta que as empresas necessitam encontrar. Onde estão os desafios de negócio, as oportunidades? E aí sim procurar o equilíbrio entre tecnologia, processos e pessoas que vai resolver o(s) problema(s) que realmente vão gerar valor para a organização. A solução passa primeiro pela identificação precisa do problema. Você sabe quais são os problemas em sua empresa que uma iniciativa 2.0 pode ajudar a resolver?

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